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    Comparação entre modelos de corretagem A-Book, B-Book e Híbrida

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    Updated maio 7, 2025
    Comparação entre modelos de corretagem A-Book, B-Book e Híbrida

    Technology

    Image Written by: Demetris Makrides

    Demetris Makrides

    Senior Business Development Manager

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    17 de janeiro de 2024
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    2435
    Image Written by: Vitaly Makarenko

    Vitaly Makarenko

    Chief Commercial Officer

    Os modelos A-Book, B-Book e híbridos são métodos de execução de negociações usados por corretores para gerenciar ordens de clientes e riscos. Esses modelos representam as diferentes maneiras pelas quais as corretoras executam operações para seus clientes e fornecem o roteiro para as corretoras usarem para proteger ou não o risco relacionado às ordens dos clientes. Os modelos de execução moldam o relacionamento da corretora com o mercado, bem como a forma como elas geram receita, como gerenciam seus conflitos de interesse e como influenciam indiretamente os resultados dos traders e as margens de lucro da corretora.

    Existe uma vasta seleção de participantes nos mercados financeiros e na indústria de negociação. As corretoras são como o motor que impulsiona as conexões com o mercado. Entre os poucos métodos de execução bem compreendidos estão os modelos de execução mais comuns, A-Book e B-Book, bem como as corretoras híbridas, cada uma das quais oferece um modelo de operação diferente, com lógica, risco e ética distintos.

    Para quem planeja abrir uma corretora no futuro ou para traders que estão avaliando como sua corretora opera, é essencial entender esses três modelos. A escolha de um modelo determinará a transparência, o relacionamento entre corretor e cliente, a conformidade e as perspectivas de sucesso a longo prazo no ambiente de negociação, que se torna cada vez mais competitivo no espaço digital.

    Principais conclusões

    Os modelos A-Book, B-Book e Híbrido são três maneiras distintas pelas quais os corretores podem executar negociações e transferir riscos por meio de clientes.

    • Os corretores A-Book, como o nome sugere, passam a execução das negociações para os provedores de liquidez, criando uma transparência clara e alinhando os interesses dos corretores com os do trader.
    • Os corretores B-Book "internalizam" negociações, internam as posições dos clientes, ganham dinheiro por meio de spreads e gerenciamento de risco, ao mesmo tempo em que realizam atividades regulamentadas que exigem controles internos sólidos para promover a justiça e a confiança do cliente.
    • Os corretores híbridos empregam ambos os modelos para criar um nível maior de controle por meio do perfil do cliente e do roteamento inteligente. Os corretores precisam equilibrar transparência, controle de risco e lucro.
    • Um ponto a ser observado é que a inovação tecnológica combinada com a evolução da regulamentação em 2025 levará os corretores a se tornarem mais automatizados, auditáveis e com variação na execução para o cliente.
    • Ética, transparência e conformidade se tornaram cada vez mais essenciais à medida que os corretores buscam desenvolver a confiança dos clientes e caminhar em direção à sustentabilidade e ao crescimento contínuo.

    A-Book vs. B-Book vs. Híbrido: Principais diferenças

    Decidir qual modelo de corretagem é o ideal para você, ou entender como sua corretora funciona, começa com a compreensão das diferenças fundamentais nos tipos de execução. A tabela abaixo resume as diferenças de estrutura, finalidade e adequação entre os modelos A-Book, B-Book e Híbrido.

    Cada modelo apresenta desvantagens em termos de transparência, risco e rentabilidade. Entender essas diferenças é essencial para selecionar o parceiro certo ou elaborar a estrutura de corretagem ideal, que abordaremos no próximo bloco.

    Diferentes modelos de corretagem

    Para navegar no mundo das finanças, é fundamental ter um entendimento completo de como as corretoras funcionam e o que diferencia cada modelo. Atuando como um elo entre corretoras e traders, uma corretora serve como base para o processo de negociação. A corretora é responsável por garantir uma experiência de negociação e a satisfação do cliente. A maneira como uma corretora executa as negociações, gerenciando riscos, mantendo a transparência e garantindo a justiça, depende do modelo de corretagem escolhido.

    Portanto, é crucial analisar cada modelo examinando seu funcionamento interno, vantagens e desvantagens.

    Modelo de corretagem de livros A

    Vamos começar analisando o modelo A Book, onde o papel do corretor é simples: ele simplesmente transmite as ordens dos traders para instituições financeiras, como bancos, como intermediário. Nessa configuração, o corretor não contraria a posição do trader. Essa abordagem também é chamada de Processamento Direto (STP)Os ganhos das corretoras provêm exclusivamente de comissões e spreads, e não de atividades de negociação, promovendo a transparência. Como os lucros das corretoras são independentes do desempenho dos traders, elas podem manter uma postura imparcial na facilitação das negociações.

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    Modelo de corretagem B-Book

    Por outro lado, o modelo de corretagem do livro B opera de forma diferente do livro A. Aqui, a corretora assume posições opostas às dos traders. Por exemplo, se um trader abre uma posição comprada no mercado, a corretora assume uma posição e vice-versa.

    Se o trader tiver um bom desempenho, a corretora perde dinheiro. Se o trader sofrer prejuízos, a corretora lucra. Essa situação pode gerar um conflito de interesses, já que a corretora se beneficia da perda de operações dos traders. Embora gerenciar todos os riscos internamente, não enviando operações para outra instituição, tenha suas vantagens, também pode incentivar comportamentos como a caça a stop loss e a manipulação de preços, que impactam negativamente os traders. Tais práticas podem dificultar a atração de uma base de clientes por este modelo e destacar a importância de manter níveis de transparência.

    Modelo de corretagem híbrido

    O modelo híbrido combina elementos dos modelos A e B. Neste cenário, a corretora tem a flexibilidade de decidir se executa ordens por meio de uma instituição ou as processa internamente. Essa decisão depende de fatores como condições de mercado, perfis dos traders e estratégias de gestão de risco implementado pelo corretor.

    O modelo Híbrido visa combinar a transparência do modelo A book com a gestão de riscos do modelo B book.

    Mitos e realidades dos livros A/B

    Existem muitos equívocos sobre modelos de corretagem, principalmente entre novos traders, e a verdade sobre os modelos A-Book, B-Book e Híbrido pode ajudar você a fazer escolhas informadas e desenvolver confiança com seu corretor.

    Mito 1: Corretores de livros de primeira linha não geram lucro

    Realidade: Embora as corretoras A-Book não lucrem com perdas, elas lucram com spreads, comissões e descontos por volume de provedores de liquidez. Portanto, o foco da A-Book é obter lucros por meio do volume de negociações, spreads e comissões.

    Mito 2: O B-Book é mal compreendido

    Realidade: Às vezes, existe uma ideia equivocada sobre B-Books conterem elementos antiéticos. No entanto, esse não é o caso na realidade, e existem muitas corretoras bem regulamentadas que utilizam B-Books e operam com padrões de justiça, transparência e gestão de risco. Os problemas só podem surgir quando as corretoras se envolvem em práticas realmente antiéticas, como stop hunting ou manipulação de preços, que são estritamente proibidas por reguladores respeitáveis.

    Mito 3: Modelos híbridos são simplesmente livros B abertos

    Realidade: Certamente, algumas corretoras híbridas mal estruturadas poderiam explorar um modelo híbrido. No entanto, uma corretora híbrida bem estruturada pode comunicar claramente aos clientes que está combinando eficazmente a lógica do A-Book e do B-Book, buscando um equilíbrio entre risco e rentabilidade. A maioria das corretoras avançadas realiza perfis e análises de seus clientes, fazendo hedge dinamicamente de diferentes maneiras e executando operações usando diferentes tecnologias em tempo real, tudo sem sacrificar a clareza, a imparcialidade ou a transparência.

    Breve história dos modelos de corretagem

    Nos últimos vinte anos, o setor de corretagem passou por mudanças significativas devido ao desenvolvimento tecnológico, à regulamentação e às necessidades específicas dos próprios traders. É essencial entender como a corretagem mudou ao longo dos anos para entender o estado atual do modelo de corretagem.

    Início dos anos 2000: Domínio dos corretores de mesa de negociação

    No início dos anos 2000, a maior parte das negociações no varejo acontecia por meio de corretores de mesa de negociação presenciais (formadores de mercado). Os corretores de mesa de negociação executavam as negociações dos clientes internamente, permitindo-lhes gerenciar os preços e os riscos, além de obter lucro. Infelizmente, isso também criou um conflito de interesses, levando à falta de transparência e, por fim, à insatisfação dos traders. A demanda por práticas de execução mais duradouras começou a crescer.

    Meados dos anos 2000 a 2010: implementação de STP, ECN e A-Book

    Avanços tecnológicos e a modernização regulatória levaram à adoção do Processamento Direto (STP) e das Redes de Comunicação Eletrônica (ECN). Isso deu lugar ao modelo A-Book, que permitiu que as corretoras repassassem as ordens dos clientes a um provedor de liquidez, reduzindo o conflito de interesses inerente e, ao mesmo tempo, facilitando a liquidez e a diversidade de agregação, antes impossíveis de obter, devido à maior transparência.

    Década de 2020: Modelos de corretagem híbridos

    Na década de 2020, as corretoras passaram a exigir cada vez mais intermediários com flexibilidade para se ajustar aos diversos tipos de clientes que administravam, além do risco inerente ao negócio, que frequentemente surgia na contabilização de cada diferença entre os clientes. Embora modelos híbridos já existissem antes, os modelos híbridos de corretagem criaram um continuum ao longo do qual estratégias A-book e B-book podiam existir, dependendo do perfil do trader e do tipo de cliente, em oposição ao contexto de mercado ou ao perfil de risco.

    Um catalisador importante no desenvolvimento de modelos de corretagem híbrida que foram significativamente positivos foi o uso de sistemas analíticos e baseados em IA que aprimoraram a capacidade de aumentar a transparência para corresponder aos critérios de gerenciamento de risco em um momento em que os custos puderam retornar a taxas mais normais, dadas as condições competitivas.

    Evolução dos Modelos de Corretagem

    A evolução dos modelos de corretagem reflete as necessidades em constante mudança dos traders e a busca contínua por aprimorar a gestão de riscos e a rentabilidade dos corretores. Inicialmente, os corretores dependiam fortemente dos modelos B Book, utilizando suas posições para controlar riscos e garantir lucros internamente. No entanto, esse método frequentemente criava condições desfavoráveis para os traders, levando a uma transição para ambientes de negociação transparentes e equitativos.

    Em resposta a essa mudança, surgiu o modelo A Book, que promove a transparência ao conectar os traders ao mercado e reduzir conflitos de interesse. Embora vantajosa para os traders, essa abordagem representava desafios de receita para os corretores, dando origem ao modelo Híbrido. O modelo Híbrido proporcionou uma abordagem que permitiu aos corretores otimizar a gestão de riscos e a geração de receita, mantendo a justiça e a transparência.

    Cada modelo oferece seu conjunto de benefícios, desvantagens e processos operacionais influenciados pela dinâmica de mudança no setor de negociação.

    À medida que exploramos mais profundamente cada modelo nas seções a seguir, os comerciantes e corretores obterão insights para ajudá-los a escolher o modelo que melhor se adapta às suas necessidades. estratégias de negociação, considerações éticas e objetivos financeiros.

    Modelo de corretagem de livros A

    O modelo A Book serve como uma ponte que conecta os traders aos mercados. Neste modelo, as corretoras retransmitem as ordens dos traders diretamente aos provedores de liquidez, incluindo bancos, grandes corretoras institucionais e outras entidades financeiras. Em vez de assumir posições opostas às negociações de seus clientes, as corretoras, nesta estrutura, atuam principalmente como intermediárias.

    No modelo A Book, grandes instituições financeiras desempenham um papel importante, oferecendo opções de mercado e garantindo a conclusão eficiente de ordens. Elas permitem preços de mercado e execução de negociações em tempo real, promovendo transparência e credibilidade no ambiente de negociação.

    Prós do modelo de corretagem A-Book

    Um dos benefícios do modelo de corretagem A Book é o estabelecimento de um ambiente de negociação justo. Ao transmitir as negociações para provedores de liquidez ou mercados interbancários sem a oposição de posições dos traders, esse sistema reduz conflitos de interesse. Isso é percebido como uma abordagem mais equitativa.

    Os traders têm a oportunidade de acessar dados de mercado e visualizar preços de compra e venda, o que é essencial para aqueles que dependem fortemente da análise de mercado para suas estratégias de negociação. Essa transparência promove um senso de confiança entre a corretora e o trader, vital para o sucesso a longo prazo no setor de negociação.

    Outro benefício fundamental do modelo A Book é sua capacidade de proteger os corretores dos riscos de mercado. Ao contrário do modelo B Book, em que os corretores são expostos a lucros ou perdas com as posições dos traders, o modelo A Book mitiga esse risco direcionando as ordens para provedores de liquidezIsso garante que os lucros dos corretores não sejam afetados pelas flutuações do mercado ou pelos ganhos ou perdas dos traders. Essa estratégia de aversão ao risco se mostra valiosa em tempos de alta volatilidade do mercado, protegendo a estabilidade dos corretores.

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    Além disso, o modelo A Book permite acesso diversificado ao mercado, ao mesmo tempo que oferece velocidades de execução para minimizar a derrapagem. Essa rapidez e eficiência são importantes para traders que utilizam estratégias como scalping, em que os lucros geralmente advêm da exploração de variações de preço em um curto período.

    Contras do modelo de corretagem A-Book

    No entanto, apesar de suas vantagens, o modelo A Book também apresenta suas dificuldades.

    Depender exclusivamente de comissões e receitas baseadas em spreads pode representar um desafio para as corretoras, visto que seus ganhos estão mais intimamente ligados aos volumes de negociação do que aos lucros ou perdas das operações. Em períodos de atividade comercial ou paralisação do mercado, as corretoras podem enfrentar uma redução no fluxo de receita, afetando sua lucratividade. Essa limitação ressalta a importância de construir uma base de clientes e implementar táticas de retenção de clientes.

    Para traders que operam sob o modelo A Book, os custos de comissão e spread podem ser relativamente maiores, levando a maiores despesas de negociação. Essa configuração pode não ser financeiramente viável para traders com contas menores ou que preferem negociar em grandes quantidades. É crucial que esses traders avaliem cuidadosamente as implicações de custo para garantir que as despesas de negociação não superem os lucros.

    Modelo de corretagem B-Book

    O modelo B-Book representa uma estratégia operacional distinta, na qual as corretoras atuam efetivamente como contraparte das posições de seus traders. Nesse modelo, em vez de encaminhar ordens para provedores externos de liquidez, as corretoras mantêm as negociações internamente, potencialmente lucrando com as perdas dos traders.

    Para gerenciar os riscos associados a esse modelo, as corretoras empregam estratégias e algoritmos sofisticados de gestão de risco. Essas ferramentas ajudam a identificar e segregar contas de negociação com base em seus perfis de risco, permitindo que as corretoras protejam determinadas posições externamente se considerarem o risco muito alto, garantindo a estabilidade financeira e a sustentabilidade da corretora em condições de mercado voláteis.

    Prós do modelo de corretagem B-Book

    O Modelo de corretagem B-Book permite que os corretores atuem como formadores de mercado, criando um mercado interno distinto para seus clientes. Essa abordagem oferece uma oportunidade substancial de lucro, já que os corretores podem se beneficiar das perdas dos traders, oferecendo um fluxo de receita consistente, independentemente das condições de mercado ou dos volumes de negociação. Isso significa que, mesmo em períodos de baixa atividade do mercado, os corretores têm o potencial de manter uma geração de receita estável.

    Outro benefício é a possibilidade de oferecer custos de transação reduzidos, especialmente atraente para traders com saldos de conta limitados. Ao gerenciar o mercado, as corretoras podem oferecer spreads e comissões mais baixas, tornando a negociação mais acessível e financeiramente viável para uma gama maior de traders. Essa relação custo-benefício é vital para traders que buscam maximizar os lucros e minimizar as despesas.

    Além disso, a flexibilidade e o controle inerentes ao modelo B Book permitem que os corretores gerenciem eficazmente sua exposição ao risco. Eles podem ajustar spreads e aproveitar Oferecido aos traders com base na avaliação de risco, garantindo um ambiente de negociação regulamentado. A capacidade de ajustar as ofertas em tempo hábil é crucial para manter a estabilidade da corretora e reduzir perdas.

    Contras do modelo de corretagem B-Book

    No entanto, o modelo B Book traz consigo conflitos de interesse, visto que as corretoras lucram diretamente com as perdas dos traders. Isso pode criar uma percepção de falta de transparência e desconfiança, potencialmente prejudicando o relacionamento entre corretoras e traders. Os traders podem ser cautelosos com a manipulação das corretoras e questionar a imparcialidade e a confiabilidade do ambiente de negociação oferecido.

    Além disso, os corretores enfrentam riscos de mercado ao assumirem posições opostas às dos traders. Em mercados voláteis, os corretores estão expostos a grandes perdas se vários traders obtiverem lucro. Isso reforça a necessidade de estratégias de gestão de risco e monitoramento constante para navegar pelas flutuações do mercado e manter a estabilidade.

    Modelo de corretagem híbrido

    O modelo de corretagem híbrido combina engenhosamente os atributos dos modelos A-Book e B-Book, oferecendo às corretoras uma abordagem operacional versátil e adaptável. Nessa estrutura integrada, as corretoras têm a liberdade de repassar a ordem de um trader diretamente para provedores de liquidez externos ou mantê-la internamente, atuando assim como uma contraparte.

    Prós do modelo de corretagem híbrida

    O Modelo de Corretagem Híbrida combina elementos dos modelos A Book e B Book para capitalizar seus benefícios. Essa combinação oferece aos corretores uma abordagem para gerenciar riscos e gerar receita de forma eficiente. Ao avaliar as condições de mercado, os perfis dos traders e os níveis de risco, os corretores podem alternar facilmente entre as operações A Book e B Book para aumentar a lucratividade e, ao mesmo tempo, reduzir a exposição.

    A flexibilidade do modelo Híbrido permite que as corretoras atendam a clientes diversos com diferentes preferências de negociação, oferecendo serviços personalizados que aumentam a satisfação e a fidelidade do cliente. Ao alinhar suas estratégias às necessidades dos traders e às tendências de mercado, as corretoras podem criar um ambiente de negociação harmonioso.

    Contras do modelo de corretagem híbrida

    Gerenciar as operações do Livro A e do Livro B simultaneamente apresenta obstáculos. Exige tecnologia, táticas sofisticadas de gestão de riscos e monitoramento contínuo para integração e execução de ambos os modelos.

    O modelo Híbrido é bastante complexo e exige planejamento, execução e supervisão. Além disso, ele carrega os conflitos de interesse do modelo B Book. Encontrar um equilíbrio entre transparência, justiça e rentabilidade representa um desafio que exige consideração e comunicação eficaz para manter a confiança e a satisfação dos traders. Os corretores devem navegar por esses dilemas com cuidado para manter uma plataforma de negociação justa.

    Tendências emergentes de corretagem em 2025

    Em 2025, os modelos de corretagem terão evoluído para acomodar os rápidos avanços tecnológicos, o aumento da regulamentação e as maiores expectativas dos clientes. Os corretores que se posicionarem para enfrentar esses desafios atrairão uma gama mais ampla de clientes e operarão negócios lucrativos de forma sustentável.

    Execução com tecnologia de IA e roteamento inteligente de riscos

    A partir de 2025, a IA e o aprendizado de máquina não serão opcionais: serão essenciais para a forma como as principais corretoras fazem negócios. As principais corretoras usarão a IA para:

    • Alterne dinamicamente entre o roteamento A-Book e B-Book com base no comportamento e na volatilidade do cliente em tempo real.
    • Automatize o perfil de risco do cliente, bem como a atualização das margens.
    • Melhore a precisão da cobertura interna e minimize a exposição a negociações de maior risco.

    Os modelos habilitados para IA não apenas aumentam a eficiência da execução, mas também fornecem aos corretores a escalabilidade para continuar a aumentar as operações, mantendo adequadamente os padrões de conformidade e desempenho.

    Segmentação de Clientes e Modelos de Execução Pessoal

    Os traders de 2025 estarão mais bem informados e diversificados do que nunca. As corretoras começaram a migrar da execução genérica para modelos de corretagem adaptáveis e personalizados, baseados em:

    • Nível de experiência (iniciante vs profissional)
    • Tolerância ao risco
    • Preferências de produtos (FX, criptomoedas, CFDs, etc.)

    O movimento em direção à execução pessoal já está levando a modelos híbridos, usando dados comportamentais e histórico de negociação para encaminhar ordens de forma inteligente, bem como preços, alavancagem e condições de negociação exclusivos.

    Transparência e auditabilidade criadas pela regulamentação

    Novas regulamentações, bem como a evolução contínua da regulamentação, como as mudanças pós-MiFID II na UE, o novo regime de monitoramento digital pendente pela SEC para corretoras nos EUA e a nova reforma do dinheiro do cliente da ASIC na Austrália, estão intensificando o monitoramento da execução de negociações, segregação de fundos e práticas de relatórios. Até 2025, as corretoras terão que:

    • Oferecer perfis comerciais totalmente auditáveis,
    • Garantir a divulgação adequada sobre quando e por que a execução do livro A ou do livro B ocorre,
    • Forneça maior transparência sobre modelos de preços e margens de lucro.

    Corretores híbridos regulamentados estão investindo em infraestrutura compatível para garantir que não sejam sancionados por não conformidade, ao mesmo tempo em que protegem o que resta da confiança do cliente.

    Regulamentação e Considerações Éticas

    No mundo da corretagem, regulamentações rígidas e diretrizes éticas desempenham um papel fundamental. Estas são estabelecidas por órgãos reguladores globais, como a Autoridade de Conduta Financeira (FCA), a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) e a Comissão Australiana de Valores Mobiliários e Investimentos (ASIC), para garantir a segurança e a imparcialidade das práticas de negociação. Essas instituições formulam e aplicam regras que as corretoras devem cumprir, garantindo transparência e imparcialidade, além de proteger os interesses dos negociadores.

    Os regulamentos abrangem aspectos da corretagem, como:

    • Transparência,
    • Aproveitar,
    • Requisitos de margem,
    • Proteção ao cliente.

    Elas são essenciais para manter um ambiente de negociação moralmente correto e evoluem com as mudanças nos mercados para lidar com riscos e desafios nas operações de corretagem, ressaltando a importância de os corretores se manterem informados e em conformidade.

    Considerações éticas em modelos de corretagem

    Os modelos de corretagem apresentam características operacionais únicas que trazem dilemas éticos específicos, especialmente no que diz respeito a conflitos de interesse e manutenção da confiança nos relacionamentos entre corretores e negociadores.

    • Modelo A-Book

    Nos modelos A-Book, os corretores atuam como intermediários neutros que simplesmente executam a operação do cliente e a repassam a um provedor de liquidez externo. Como o corretor atua como intermediário na operação, os interesses conflitantes entre o corretor e o trader se alinham naturalmente, criando justiça e reduzindo o risco de um possível conflito.

    • Modelo B-Book

    No modelo B-Book, os corretores são a contraparte das operações dos clientes e, portanto, lucram com as perdas dos clientes. Portanto, os corretores B-Book devem agir com cautela e justiça para evitar cair nessa armadilha inerente de conflito de interesses. Um corretor B-Book ético deve divulgar integralmente seu modelo e evitar práticas antiéticas, como "price shading" ou "stop-hunting".

    • Modelo Híbrido

    Corretoras híbridas naturalmente possuem um modelo ético mais complexo, pois utilizam aspectos do modelo A-Book e também operam o B-Book. Corretoras que utilizam modelos híbridos devem ser cautelosas sobre como e por que as ordens dos clientes são roteadas interna ou externamente, mas também devem ser capazes de tratar segmentos de sua base de clientes de forma consistente e justa. Corretoras híbridas precisam ser transparentes e, ao mesmo tempo, ter flexibilidade nos processos operacionais, e devem abordar questões relacionadas a patrimônio e protocolos operacionais para aumentar a clareza por meio de comunicação adequada, perfil de risco e controles sólidos.

    A importância da ética e da conformidade

    Ser ético é uma obrigação, mas também é uma vantagem estratégica no competitivo mundo da corretagem em 2025. Corretores que demonstram execução transparente de negociações, tratam clientes de forma ética e também demonstram total conformidade com os requisitos regulatórios podem:

    • Cultivar confiança e lealdade de longo prazo entre os clientes,
    • Evite exposição à reputação e penalidades regulatórias,
    • Conquiste clientes de maior qualidade entre os traders institucionais e profissionais.

    Considerações finais

    Compreender os modelos de corretagem, como funcionam e as considerações éticas a eles associadas é essencial tanto para traders quanto para corretores. É crucial escolher um modelo de corretagem que corresponda aos seus objetivos de negociação, à sua tolerância ao risco e aos princípios éticos dos modelos, para garantir uma experiência de negociação baseada em transparência, confiança e respeito mútuo. Os corretores precisam alinhar suas táticas com os requisitos e normas éticas para criar um ambiente de negociação justo e transparente que sustente a sustentabilidade e a legitimidade de seus negócios. Quando os padrões éticos, as diretrizes regulatórias e as preferências individuais estão em harmonia, isso promove um ambiente de negociação justo e equilibrado que beneficia tanto traders quanto corretores nos mercados atuais.

    FAQ

    Como os corretores determinam o modelo a ser usado?

    As corretoras escolhem seu modelo de execução – A-Book, B-Book ou Híbrido – com base em uma combinação de fatores, incluindo: o perfil e o comportamento de sua base de clientes (profissionais vs. varejo), as regulamentações, se houver, que as regem e onde operam, suas capacidades técnicas relacionadas a roteamento inteligente e gestão de risco, seu próprio apetite ao risco e metas de rentabilidade. Muitas das corretoras modernas de hoje têm abordagens flexíveis ou híbridas, para que possam atender melhor às diversas necessidades dos traders, ao mesmo tempo em que gerenciam seus próprios riscos comerciais.

    Como trader, posso escolher entre uma corretora A-Book ou B-Book?

    Sim, os traders podem escolher suas corretoras de acordo com o modelo de execução de sua preferência. As corretoras geralmente se especializam exclusivamente em modelos A-Book ou B-Book, ou operam em modelos híbridos. Portanto, é fundamental que os traders façam a devida diligência sobre a política de execução de uma corretora e como ela se relaciona com sua estratégia de negociação, tolerância a riscos e nível de transparência.

    O modelo Híbrido é superior ao modelo A-Book ou ao modelo B-Book?

    Os híbridos são únicos porque combinam a execução A-Book com a execução B-Book. Este método proporciona à corretora total flexibilidade para navegar na gestão de risco e rentabilidade em relação ao mercado atual e ao perfil do cliente. O modelo de execução deve ser transparente e, consequentemente, a decisão de roteamento também deve ser transparente e comunicada aos clientes. Um modelo híbrido pode ser atraente para os clientes, mas considere que, para alguns traders, utilizar uma corretora puramente A-Book pode dar mais garantias de que a execução seja realmente imparcial.

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